domingo, 29 de outubro de 2023

Educação Pré-primária - História da Educação no Brasil (alguns aspectos)

 Educação Pré-primária

No Brasil, com as mudanças econômica e socias, as mulheres passaram a ocupar lugar em fábricas, industrias, empresas, entre outros. Com isso, houve a necessidade de “terceirizar” o cuidado e atenção de seus filhos. Atrelado a isso, Nascimento (2015, p. 17443), argumenta que “[...] a crescente expansão das relações internacionais no final do século XIX levou as instituições de educação infantil a vários países com intenção de regular a vida social envolvida na crescente industrialização e urbanização.”

Além disso, por meio dos estudos sobre a trajetória da Educação Infantil no Brasil, podemos perceber o avançar de um modelo que no início estava voltada apenas para o cuidado e acolhimento de crianças bem pequenas, mas que com o passar do tempo foi sendo repensado e unido a proposta de educar e cuidar, deixando de ter apenas o caráter assistencialista. Contudo, no início os jardins de infância foram constituídos apenas para as crianças de famílias mais abastadas, enquanto que as creches eram voltadas para as crianças pobres e, Nascimento (2015, p. 17447), fala que “somente com a chegada do período conhecido como Estado Novo (1937-1945), o governo assume oficialmente as responsabilidades na esfera do atendimento infantil, sendo criado o Ministério da Educação e Saúde.”

Daí que, a educação pré-primária passou a compreender os ciclos educacionais voltados para a creche e jardim de infância e, de acordo com o Art. 230 da Lei n0 4.024, de 20 de dezembro de 1961, “a educação pré-primária destina-se aos menores até sete anos, e será ministrada em escolas maternais ou jardins de infância.” Segundo Nascimento (2015, p. 17440) também ressalta que “do foco da educação dos trabalhadores jovens e adultos, passou-se a privilegiar as instituições para a infância como, a escola primária, o jardim de infância, a creche [...].” Mas, apesar desses avanços, Nascimento (2015, p. 17447), argumenta que:

 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 4.024 de 1961 vem estabelecer que crianças com idade inferior a 7 anos receberiam educação em escolas maternais ou jardins de infância. Porém a referida lei continuou estimulando empresas e industrias a manter instituições do gênero para os filhos dos seus trabalhadores [...].

Logo, com base nessas informações é possível verificar avanços, mesmo que a passos lentos, no processo de implementação da educação de crianças pequenas e bem pequenas no Brasil.

 

NASCIMENTO, Edaniele Cristine Machado do. Processo Histórico da educação Infantil no Brasil: Educação ou Assistência In: Congresso Nacional de Educação, 12, 29 e 26 de out. 2015, Curitiba. Anais Curitiba: PUCPR, 2015.

CLASSE HOSPITALAR - Livro 09 – MEC

 




*      Aspectos e orientações a respeito da classe hospitalar e do atendimento domiciliar abordados no Livro 09 – MEC

 

O livro Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar é uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial. O presente livro foi elaborado por uma representação de docentes dos Sistemas de Educação e dos Sistemas de Saúde como um meio significativo de nortear o atendimento educacional no ambiente hospitalar e domiciliar.

A educação é um direito de todos e o meio fundamental para o desenvolvimento do indivíduo. As classes hospitalar e domiciliar surgem para atender demandas de educandos que se encontram com necessidades educacionais especiais, por apresentarem fragilidades em seu estado de saúde. O individuo que se encontra hospitalizado, ao vivenciar o adoecimento passa a modificar seus hábitos e, em grande parte a ter que se “desligar” do seu ambiente de convívio por certo período. É nesse cenário que o cuidado com a saúde torna-se amplo, passando a integrar a classe hospitalar e/ou domiciliar como significativo instrumento de direito e assistência do individuo hospitalizado.

Por meio da classe hospitalar e do atendimento domiciliar ocorre o preparo de recursos para viabilizar o acompanhamento educacional do processo de aprendizagem da criança, jovem e até mesmo adulto que se encontra ou não no sistema de ensino regular e, que devido a enfermidade passa a ficar impossibilitado de comparecer a escola.

Tanto a classe hospitalar, como domiciliar possuem arranjos para seu funcionamento e deverá atender necessidades de aprendizagem. Dentro dos arranjos para funcionamento, são feitas algumas exigências, como: mobiliário adequado, bancada com pia, instalações sanitárias adaptadas e espaço ao ar livre. O atendimento educacional hospitalar não se limita apenas a um local especifico, mas poderá ocorrer na enfermaria, no leito e até mesmo no quarto de isolamento caso o educando possua alguma restrição.

No ambiente da classe hospitalar torna-se fundamental a disposição de recursos audiovisuais. Caso a aula ocorra no domicilio deverão ocorrer adaptações para o atendimento pedagógico, providenciadas em parceria com os serviços de saúde e assistência social. Também deverão ser concedidos jogos e materiais de apoio pedagógico e recursos adaptados.

O conteúdo educacional deverá corresponde a educação básica e dialogar com o serviço de saúde, de forma ajustável a situação do educando para que possa ser feita a continuidade da aprendizagem e saberes que o educando detém. Após o período de internação hospitalar ou domiciliar, faz-se necessário a reintegração do educando ao espaço escolar, levando em conta a acessibilidade e adaptação, bem como o contato e dialogo entre a escola regular e hospitalar.

O acompanhamento da classe hospitalar e do atendimento domiciliar é de competência da Secretaria Estadual e Municipal de Educação, juntamente com o Distrito Federal. A classe hospitalar deve possuir um professor coordenador que tenha domínio da proposta pedagógica em classe hospitalar ou domiciliar. Esse profissional deve procurar dialogar com as outras equipes envolvidas para o funcionamento do trabalho educacional.

O professor que irá coordenar precisará conhecer e estar a par das atividades que são características do grupo envolvido na classe hospitalar e atendimento domiciliar, na busca por sempre dialogar com as partes envolvidas: equipe de saúde, secretaria de educação e com a escola de origem do educando.

 

*      Posicionamento reflexivo:

 

Por meio da leitura e observação do livro, ficou notório o interesse e seriedade por parte dos profissionais de educação em realizar a elaboração de mecanismos que colaborem para o funcionamento de atividades, tanto em classe hospitalar como domiciliar. Contudo, ao nos depararmos com algumas classes, a realidade é bem diferente do que está previsto pelo Ministério e Secretarias de Educação. São poucas as classes hospitalares que possuem espaço e material adequado, muitas tem um quadro de professores escasso para atuação e, em alguns casos ocorrem dificuldades no diálogo entre professores e profissionais da saúde.

A elaboração de documentos com vista a contribuir para o atendimento em classe hospitalar e domiciliar são de extrema importância, porém não basta realizar sua elaboração e deixar simplesmente na teoria, mas por em prática os métodos fomentados. Tanto nos quesitos físicos, como: sala, banheiro, iluminação, vias de acesso e temperatura adequada de ambiente; e também no quesito RH (recursos humanos), tais como: pessoas capacitadas e materiais didáticos específicos para a finalidade proposta. Aplicando os mesmos em diversas organizações que desenvolvem o laboral em concordância a melhoria da educação hospitalar e domiciliar em diversas regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro Oeste. Também se faz necessário fiscalizar e cobrar das partes envolvidas que exerçam sua função de forma precisa, caso contrário não atingiremos o real escopo que é de melhoras a vida dos educandos em contexto hospitalar e/ou domiciliar.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 


A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


A EDUCAÇÃO INCLUSIVA É UM MODELO EDUCACIONAL QUE RECONHECE E ABRAÇA A DIFERENÇA DO ALUNADO, POSSIBILITANDO O ACESSO E A PERMANÊNCIA DO ALUNO NA ESCOLA, MAS QUE PRECISA POSSUIR ADEQUAÇÕES NOS ESPAÇOS E NAS PRÁTICAS DO COTIDIANO ESCOLAR.

ASSIM, ACREDITO QUE APESAR DOS AVANÇOS AINDA HÁ MUITOS ASPECTOS DA INCLUSÃO ESCOLAR QUE AINDA NÃO SÃO PENSADOS E RESPEITADOS EM GRANDE PARTE DAS ESCOLAS BRASILEIRAS. ESPECIFICAMENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL I, CREIO QUE PRECISAM SER INTENSIFICADOS OS PROCESSOS DE ADEQUAÇÃO DE ATIVIDADES QUE PROMOVAM A ALFABETIZAÇÃO E O LETRAMENTO DE FORMA PRECISA PARA AS CRIANÇAS QUE SE ENCONTRAM NESSE NÍVEL DE APRENDIZAGEM.


INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 



INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


COM O PASSAR DOS ANOS, OCORRERAM MUITOS AVANÇOS, POR MEIO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS QUE COLABORARAM PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO DAS PESSOAS QUE POSSUEM IMPEDIMENTOS NO CORPO. TAIS IMPEDIMENTOS PODEM SER DE ORDEM FÍSICA, INTELECTUAL OU SENSORIAL, MAS QUE APESAR DE SE DIFERENCIAR DA “MAIORIA”, NÃO DEIXA DE SER PESSOA, DE POSSUIR SUA IDENTIDADE E DE SER SUJEITO DE DIREITO.

ALÉM DISSO, O ESTADO ASSEGURA, POR MEIO DA CONSTITUIÇÃO, QUE A CRIANÇA DESDE SUA MAIS TENRA IDADE, POSSUI O DIREITO DE ASSISTÊNCIA A EDUCAÇÃO GRATUITA E DE QUALIDADE, POR MEIO DE CRECHES E PRÉ-ESCOLAS, ASSEGURANDO A CRIANÇA O DIREITO DE SE DESENVOLVER, APRENDER E DE CRESCER CONVIVENDO EM SOCIEDADE.

NESSA PERSPECTIVA, A ESCOLA PRECISA CONSIDERAR AS NECESSIDADES DOS SEUS ALUNOS, DIALOGAR COM A FAMÍLIA E DESENVOLVER UM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP QUE SEJA VOLTADO PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE DIALOGUEM COM A REALIDADE DO SEU ALUNADO, CONTEMPLANDO A CRIANÇA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS. PARA ISSO, SE FAZ NECESSÁRIO QUE A COMUNIDADE ESCOLAR REPENSE SEU FAZER PEDAGÓGICO E SE APROPRIE DE REFERENCIAIS TEÓRICOS QUE SÃO NORTEADORES PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL E INCLUSIVA PARA FUNDAMENTAR SEUS CONHECIMENTOS E, ASSIM, DESENVOLVER UMA PRÁTICA INCLUSIVA EFICAZ, POSSIBILITANDO À CRIANÇA COM NECESSIDADE ESPECIAL O ENVOLVIMENTO NO PROCESSO EDUCATIVO. 

ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIA ASSISTIVA - MAPA CONCEITUAL





Elaborei um mapa conceitual para exemplificar melhor o que vem a ser acessibilidade e tecnologia assistiva. Além disso, apresentei as dimensões da acessibilidade, as categorias da tecnologia assistiva, bem como a relação que possuem.